O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é fundamental para garantir a segurança em todas as edificações.
Apesar de mudanças nas exigências por parte dos bombeiros, que atualmente não obrigam a instalação do SPDA, a importância desse sistema permanece inquestionável.
Do mesmo modo, nos postos de combustível onde há a presença de materiais inflamáveis, qualquer falha na proteção contra descargas atmosféricas pode resultar em tragédias de grandes proporções.
Por isso, é essencial que projetos, laudos e medições de SPDA sejam conduzidos de acordo com normas técnicas rigorosas, como a NBR 5419-2015 e a NBR 14639, que estabelecem as diretrizes para a proteção contra raios.
SPDA e Segurança Operacional em Postos de Combustível
Os postos de combustível não são ambientes comuns. Eles concentram substâncias como gasolina, diesel e etanol, que reagem de forma violenta em contato com fontes de ignição.
Quando um raio atinge uma estrutura sem proteção adequada, a energia liberada pode provocar incêndios, explosões e até mesmo o colapso total das atividades.
O SPDA atua como escudo, capturando e conduzindo a descarga elétrica para o solo, impedindo que ela atinja diretamente tanques, bombas ou áreas de circulação.
Sem esse sistema, qualquer tempestade se transforma em ameaça, e a segurança de funcionários e clientes fica em risco.
Além da proteção imediata, o SPDA garante continuidade operacional.
Um posto sem esse sistema pode sofrer paralisações forçadas após incidentes, enfrentar multas ou até perder licenças.
O custo da interrupção, somado ao impacto na reputação, costuma superar em muito o investimento necessário para implementar o sistema corretamente.
Protege vidas e patrimônio ao reduzir a chance de explosões.
Garante conformidade legal com as normas brasileiras.
Evita paralisações que comprometem a operação e a receita.
Fortalece a confiança de clientes e colaboradores.
Normas e Regras para Áreas de Alto Risco de Explosão
Nenhum projeto de SPDA pode ser feito sem seguir normas técnicas.
As duas principais referências são a NBR 5419:2015, que regula a proteção contra descargas atmosféricas, e a NBR 14639, que trata especificamente de áreas com risco de explosão.
Essas normas não apenas orientam como instalar o sistema, mas também determinam critérios para análise de risco, que define as áreas que exigem maior atenção, como tanques de armazenamento subterrâneo ou áreas de abastecimento.
Ignorar essas exigências compromete a legalidade e coloca o empreendimento em risco imediato.
Recomendação para manutenções periódicas
Um SPDA não funciona sozinho ao longo dos anos. Ele exige medições regulares para garantir sua eficiência.
Entre os principais procedimentos estão:
Verificação de continuidade elétrica das descidas, feita com miliamperímetro.
Medição da resistência da malha de aterramento, realizada com terrômetro.
Análise de conexões e integridade dos componentes expostos às intempéries.
Essas medições precisam ser executadas por profissionais capacitados, porque qualquer falha no processo pode gerar faíscas ou curto-circuitos, aumentando ainda mais o risco.
Um aterramento ineficiente significa que a descarga elétrica não será dissipada corretamente, colocando toda a estrutura em perigo.
Laudos Técnicos: Comprovação e Segurança
Os laudos técnicos de SPDA não são apenas documentos burocráticos, mas relatórios fundamentais que atestam a conformidade do posto.
Eles resultam de inspeções detalhadas, identificam falhas ocultas e orientam sobre manutenções necessárias.
Sem laudo, o gestor não consegue comprovar que seu posto está protegido, o que pode resultar em autuações e até interdição.
Já com os laudos em mãos, é possível tomar decisões rápidas e assertivas, reduzindo riscos e antecipando problemas.
Manutenções recomendadas: como evitar surpresas
Após cada laudo, surgem recomendações específicas. Entre as mais comuns estão:
Substituição de componentes corroídos ou desgastados, como condutores e captores.
Reparo no sistema de aterramento, quando a resistência elétrica não atende ao exigido.
Testes de continuidade para confirmar a eficiência das conexões.
Atualização de dispositivos de proteção contra surtos (DPS), que preservam os equipamentos elétricos.
Essas intervenções precisam ser feitas de forma planejada. Quando adiadas, tornam-se mais caras e aumentam o risco de falhas graves.
Frequência das inspeções: quando avaliar o SPDA
As normas brasileiras recomendam inspeções a cada 12 meses. No entanto, após qualquer ocorrência de descarga atmosférica na região, uma nova avaliação deve ser realizada imediatamente.
Essa prática garante que o sistema permaneça eficiente e que nenhum componente tenha sofrido danos ocultos.
Ignorar esse calendário abre espaço para falhas silenciosas, que só se revelam no momento de um raio, quando já é tarde demais.
A prevenção sempre custa menos do que lidar com as consequências de um acidente.
Aplica Engenharia: Especialista em SPDA para Postos de Combustível
A Aplica Engenharia se especializa em projetos, laudos e medições de SPDA voltados para postos de combustível.
Cada projeto segue rigorosamente as normas NBR 5419:2015 e NBR 14639, assegurando não apenas conformidade, mas principalmente proteção total contra descargas atmosféricas.
Com uma equipe experiente, a Aplica entrega soluções completas, que vão do dimensionamento inicial à manutenção periódica. Dessa forma, gestores garantem segurança, eficiência e continuidade das operações, sem surpresas e sem riscos ocultos.
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Perguntas e Respostas - SPDA em Posto de Combustível
O Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) é essencial em postos de combustível para proteger contra raios e evitar explosões, incêndios e danos estruturais.
As principais normas que regulam o SPDA são a NBR 5419-2015, que trata da proteção contra raios, e a NBR 14639, que aborda áreas classificadas como de alto risco, como os postos de combustível.
Mesmo sem a exigência direta dos bombeiros, o SPDA é crucial para a segurança, prevenindo acidentes graves causados por descargas atmosféricas em áreas de alto risco como postos de combustível.
As medições incluem a verificação da continuidade elétrica com miliomímetro e o uso de terrômetro para medir a resistência da malha de aterramento, garantindo a eficiência do sistema.
A manutenção deve ser realizada periodicamente para garantir que o sistema funcione corretamente, prevenindo falhas e atendendo às exigências das normas de segurança.
Os projetos de SPDA devem considerar a análise de risco, o dimensionamento correto dos componentes e o atendimento às normas NBR 5419-2015 e NBR 14639 para garantir a segurança e conformidade.
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