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Projeto de subestação de média tensão

Projeto de subestação de média tensão: como garantir segurança, eficiência e aprovação sem atrasos

Projetar uma subestação de média tensão vai muito além de atender requisitos normativos. Significa entender as particularidades operacionais da instalação, dimensionar com precisão cada elemento do sistema, prever o comportamento das cargas, considerar a topologia do solo, os perfis de curto-circuito da concessionária e, acima de tudo, garantir segurança, disponibilidade e flexibilidade operacional a longo prazo.

Como engenheiros atuando diretamente com projetos técnicos em média tensão, sabemos que decisões tomadas na fase inicial do projeto impactam profundamente na performance elétrica, na durabilidade dos equipamentos e na confiabilidade do sistema. Por isso, tratamos cada projeto como único, sem recorrer a modelagens genéricas ou planilhas padrão que ignoram as variáveis reais do campo.

A importância estratégica da subestação de média tensão no sistema elétrico

A subestação de média tensão é responsável por absorver a energia entregue em alta tensão pela concessionária e reduzi-la a níveis compatíveis com os sistemas internos da instalação, geralmente entre 13,8 kV e 34,5 kV, dependendo da região.

Mais do que um ponto de transformação, a subestação atua como centro de proteção, controle e distribuição de energia, sendo o elo direto entre a concessionária e os sistemas consumidores.

Um projeto inadequado compromete toda a infraestrutura elétrica a jusante. Oscilações, quedas de tensão, falhas de proteção e até riscos de incêndio ou acidentes pessoais se tornam reais quando não se respeitam os critérios técnicos da engenharia elétrica aplicada à realidade da instalação.

Onde estão os principais riscos nos projetos de subestação

O erro mais comum ainda começa na definição incorreta da carga e da expansão futura. Muitos projetos dimensionam transformadores e barramentos considerando apenas a carga instalada atual, sem simular cenários futuros de ampliação ou mudanças no perfil da demanda.

Não projetar para o futuro significa condenar a subestação a uma vida útil curta, forçando reformas caras e paralisações imprevistas.

Além disso, vemos com frequência erros como:

  • Escolha inadequada de disjuntores (seja por capacidade de ruptura, seja por curva de disparo)
  • Falta de seletividade entre proteção primária e secundária
  • Transformadores mal dimensionados, com baixa impedância ou má relação entre perdas e potência útil
  • Layout físico que ignora distâncias mínimas de segurança e dificulta manutenção preventiva
  • Aterramentos simbólicos, com valores altos de resistência de solo e sem integração com SPDA

Cada um desses pontos compromete a operação do sistema como um todo. Na prática, geram desligamentos intempestivos, aumentam o risco de falha catastrófica e colocam em risco não só o patrimônio físico, mas também a segurança das pessoas envolvidas na operação da planta.

A engenharia real aplicada: como estruturamos um projeto técnico de subestação

Na Aplica Engenharia, tratamos o projeto de uma subestação de média tensão como um sistema vivo, que precisa funcionar com coerência entre suas partes. Não se trata apenas de desenhar diagramas ou entregar memorial descritivo.

Nosso papel é garantir que cada componente técnico interaja de forma segura, eficiente e ajustada ao contexto real do cliente.

Começamos com uma análise completa da demanda energética, perfil da carga e expectativa de crescimento da instalação. Avaliamos cargas contínuas, intermitentes, motores de grande porte, picos de partida e flutuações esperadas.

Em seguida, desenvolvemos a arquitetura da subestação, definindo:

  • Tipo de instalação (abrigada, abrigada blindada, ao tempo)
  • Nível de tensão secundária compatível com a rede interna
  • Barramentos em cobre ou alumínio, com seccionamento inteligente
  • Disjuntores com ajuste fino de tempo e corrente de atuação
  • Relés de proteção com comunicação integrada e função de auto diagnóstico
  • Sistema de aterramento projetado conforme medição de resistividade local, com simulações de potenciais de toque e passo, respeitando as diretrizes da NBR 15751 e IEEE 80
  • Compatibilidade eletromagnética com os sistemas de comando e controle

Tudo isso alinhado ao que a concessionária exige, porque não adianta fazer um projeto tecnicamente perfeito e ignorar os padrões operacionais da distribuidora local. Cada região tem exigências específicas, e nós as dominamos.

Saiba mais: Quantos volts tem uma subestação?

Imagem para presentar um projeto de subestação de média tensão / Gerada por AI
Imagem para presentar um projeto de subestação de média tensão / Gerada por AI

A interface com a concessionária define o tempo real de energização

Um dos grandes desafios de qualquer projeto de subestação está na aprovação junto à distribuidora. Não basta ter um projeto bem calculado. Se ele não estiver formatado conforme os padrões da empresa distribuidora local, a reprovação se torna quase certa.

Por isso, atuamos de forma direta na interlocução com empresas como ENEL, CEMIG, Celpa, Amazonas Energia, Celesc e Copel. Conhecemos os modelos de formulário, as exigências específicas de cada concessionária e até os erros mais frequentes que provocam devoluções ou reprovações.

Nosso objetivo é garantir que o projeto seja aprovado de primeira, evitando ajustes de última hora, retrabalho e atrasos na entrada em operação da instalação.

Instalação, comissionamento e validação técnica: a entrega só acontece quando tudo está funcionando

Depois do projeto técnico, acompanhamos a execução da subestação com supervisão técnica em campo. Esse acompanhamento garante que cada elemento instalado esteja fiel ao projeto, e principalmente, que os testes de comissionamento sejam realizados de forma criteriosa.

Incluímos nesta etapa:

  • Testes de relação de transformação
  • Ensaio de resistência de isolamento dos cabos
  • Verificação do sistema de aterramento (resistência de malha, continuidade elétrica)
  • Parametrização dos relés de proteção conforme curvas e ajustes definidos no projeto
  • Teste funcional de disparo e rearme das proteções
  • Laudos técnicos e emissão de relatório de comissionamento

Nada é entregue parcialmente. Nosso compromisso é com o funcionamento pleno do sistema, com confiabilidade, segurança e conformidade total.

Subestação de média tensão não é um produto. É um sistema estratégico de engenharia

Tratar uma subestação como commodity é um erro. Ela não é uma estrutura padrão que se compra pronta. Cada planta possui um comportamento elétrico distinto, uma infraestrutura diferente, um ambiente com limitações específicas.

A única maneira de garantir eficiência, segurança e aprovação sem dor de cabeça é investir em engenharia real, feita sob medida.

Se você precisa de um projeto de subestação que funcione no campo, atenda às normas e passe sem entraves pela concessionária, fale com a Aplica Engenharia.

Temos mais de uma década atuação direta com projetos elétricos em todo o território nacional, dominamos as exigências técnicas e regulatórias das principais distribuidoras e entregamos soluções completas, do projeto à energização.

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gerson

Engenheiro de controle e automação, com atuação em projetos elétricos em usinas, subestações e outras áreas.

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