A análise de risco SPDA é o ponto de partida para qualquer projeto de proteção contra descargas atmosféricas. Esse estudo técnico determina se uma edificação precisa ou não de um sistema de proteção (SPDA), além de definir o nível de proteção adequado conforme a NBR 5419.
Em outras palavras, é ela que quantifica o risco de um raio atingir a estrutura e avalia as consequências desse evento sobre pessoas, equipamentos e sistemas elétricos.
Realizar a análise evita tanto subdimensionar o sistema, deixando a edificação vulnerável, quanto superdimensioná-lo, o que gera custos desnecessários.
Um SPDA eficiente deve ser projetado com base em dados concretos, e não apenas em estimativas. Por isso, a análise é considerada etapa obrigatória para qualquer empreendimento que busca segurança elétrica e conformidade técnica.
Como a análise de risco SPDA é conduzida na prática
A norma NBR 5419-2 estabelece um método detalhado para o cálculo do risco total. Esse processo envolve coleta precisa de informações, aplicação de fórmulas normalizadas e comparação entre o risco calculado (Rt) e o risco tolerável (Ra).
Quando o Rt ultrapassa o valor permitido, torna-se obrigatória a implementação de medidas de proteção.
O procedimento inclui diversas etapas complementares:
- Levantamento de dados da estrutura: tipo de uso, dimensões, altura, materiais construtivos e localização geográfica.
- Análise ambiental: densidade de descargas atmosféricas da região (Ng), obtida a partir de bancos de dados meteorológicos oficiais.
- Identificação de riscos potenciais: incêndio, explosão, perda de dados, interrupção de serviços ou danos físicos a pessoas.
- Definição do nível de proteção: variando de I a IV, onde o nível I representa a maior eficiência e rigor técnico.
Cada etapa gera parâmetros fundamentais para o projeto do SPDA, garantindo que o sistema seja eficaz, seguro e economicamente viável.
Fatores que influenciam o resultado da análise
O resultado da análise de risco SPDA depende diretamente da precisão das informações coletadas e da caracterização do ambiente.
Estruturas localizadas em áreas com alta densidade de raios, por exemplo, apresentam risco significativamente maior do que construções em regiões menos sujeitas a descargas.
A seguir, estão alguns fatores críticos que impactam o cálculo:
- Densidade de raios (Ng): valores acima de 10 descargas/km²/ano exigem sistemas robustos.
- Altura e área da estrutura: edificações elevadas ou isoladas são naturalmente mais expostas.
- Tipo de ocupação: hospitais, indústrias químicas, data centers e escolas demandam níveis de proteção elevados.
- Sistemas eletrônicos sensíveis: automação predial, TI e comunicação ampliam o risco de danos indiretos.
- Proximidade de estruturas metálicas ou redes elétricas: aumenta o potencial de indução e descargas laterais.
Considerar todos esses elementos com rigor técnico é essencial para obter um resultado confiável e validado, conforme os critérios da norma.
Se informe ainda mais: Como Elaborar um SPDA?
Principais erros que comprometem a análise de risco SPDA
Apesar das orientações claras da NBR 5419, muitos projetos ainda apresentam falhas graves na execução da análise de risco. O problema, em geral, está na simplificação excessiva dos cálculos ou na falta de atualização dos dados utilizados.
Entre os erros mais comuns estão o uso de valores genéricos de densidade de raios, a não inclusão de sistemas internos de energia e comunicação no escopo da análise e a ausência de revisão periódica após reformas ou ampliações do edifício.
Além disso, muitos profissionais negligenciam o risco de danos indiretos, que corresponde à maior parte dos prejuízos causados por raios, especialmente em locais com equipamentos sensíveis ou redes de TI.
Uma análise mal executada compromete não apenas a segurança da estrutura, mas também a confiabilidade operacional e o atendimento às exigências legais e normativas.
Benefícios de uma análise de risco SPDA bem executada
A realização de uma análise precisa traz vantagens técnicas e econômicas significativas. Além de garantir conformidade com a NBR 5419, o estudo permite dimensionar corretamente o sistema de proteção, evitando tanto o desperdício de materiais quanto falhas de cobertura.
Entre os benefícios concretos estão:
- Redução expressiva de riscos físicos e financeiros.
- Prevenção de paralisações por danos elétricos.
- Aumento da vida útil de sistemas e equipamentos eletrônicos.
- Maior credibilidade técnica perante órgãos fiscalizadores e seguradoras.
- Segurança ampliada para pessoas e patrimônio.
Esses resultados demonstram que a análise de risco SPDA é um investimento estratégico, não apenas uma exigência técnica.

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